A pedidos da própria
cretina, que não dá as caras mas implora pra que eu a promova, sigo trazendo a
público a série de anedotas a respeito da Dayana Tantas. Nenhuma novidade,
claro. A maioria, aliás, soa tão batida que pode arrancar um ou outro bocejo do
nobre leitor. Sim, até uma beata sabe que Tonico Pereira e Antonio Pitanga
disputam o título de maior pau da televisão brasileira, mas a repetição não
torna a coisa tão menos hilária, vai! É como o episódio de Chaves em Acapulco.
Pois bem. Dayana é, até o prefácio, uma menina como
qualquer outra. Nenhum grande atributo, um par de seios róseos, olhos de maluca
que não chegam a intimidar, nariz operado e cangote ligeiramente cheiroso.
Frequentou o quanto pôde o curso de teatro da extinta UniverCidade, onde
começou sua fábula de intrigas e desafetos.
Conheci o tipo através de uma ex e, embora o mundo
soubesse o tamanho daquele amor, Day me toma por um gigolô de plantão – se pá
por isso mesmo ela exponha agora, às avessas, determinados instintos que jamais
imaginaria conhecer diante de um homem.
À época, minha então namorada havia, digamos, dado
uma chance a pouca, e já abalada, relação que travava com Dayana – parece que
não raro essa confundia as coisas e, depois de muito constrangimento, acabara
por pedir desculpas.
Inquilina de um dois quartos em Ipanema custeado
pelo pai – o que só é imoral quando o caso é de atacar um varandista
“pequeno-burguês” –, Tantas estrelava uma série boboca qualquer, dessas que
ninguém lembra o nome.
Nos palcos, não se tem notícia de que tenha feito
absolutamente nada. Já à sétima arte, afora alguns projetos que jamais começaram
e outros que jamais terminaram, a herdeira de uma considerável fortuna (e essa
parte é mesmo batata!) vem se dedicando com afinco – leia-se: faz cinema na
PUC.
A propósito, revirando meu lixo, Day descobriu
recentemente que, embora o facebook informe minha passagem pelo curso de
Ciências Sociais da mesma Pontifícia Universidade Católica, eu sou um mero
ex-aluno não formado em Cinema pela Estácio!
Ora, mas é pra mim motivo de orgulho afirmar que: 1)
Não concluí faculdade alguma e considero a própria USP uma grande bosta! 2) Foi
na Estácio que encontrei meus grandes amigos, exceto os que tiraram diploma e
de artistas não tinham nada! 3) Na PUC só conheci, com o perdão do pleonasmo,
comunista filho da puta!
E, se bem que o mundo dê muitas voltas, a leitora voraz
de contracapas de Deleuze e Foucault, tinha como hobby fantasiar os mais
tórridos romances com atrizes globais que ou não a suportam ou não a conhecem.
Mas quem, de fato, a conhece?
Ainda no início desse ano, topei seu convite para
colaborar com um blog comunopetista e, quando tinha saco, entregava qualquer
coisa já pronta, às vezes nem isso. A discussão acerca dos rumos do país ainda
não se acirrara e, de mais a mais, que mal haveria em oferecer um contraponto
razoável àquela histeria pueril?
Pois a esquizofrênica contumaz agora me acusa de
“pseudo-intelectual” – nesse país, se entende por ‘pseudo’ qualquer coisa que a
esquerda não aceite como real, e ‘intelectual’ qualquer um que pense como o Jô
Soares, então, não deixa de ser um elogio!
Mas o que ela não perdoa mesmo é que eu seja fã de
Chico Buarque! E comuna por acaso deixa de montar as peças do assumido
reacionário Nelson Rodrigues? É como se eu perdesse o direito de tirar o chapéu
para um Niemeyer ou um Garcia Márquez ou um Gregório Duvivier por picuinha
ideológica!
Ai... Cansei da piada. Obrigado a todos que
contribuíram com causos novos e velhos sobre a figura. Como diz a Maria: “Adoro
as passagens desse livro chamado Dayana Tantas”. Eu não sei se gosto, às vezes
acho até sinistro, tamanhas as mentiras. Mas me entretém.
Ps: Nas mensagens secretas que me envia, a coisa mais suave de
que consegue me xingar, é machista. Ok, Day, Quero lhe dizer, pois sei que
ainda sou sua leitura predileta, que eu não te comeria a menos que você fosse a
Drica Moraes e virasse, da noite pro dia, a Marjorie Estiano! E eu não sei nem
se você merece, mas que precisa de um bem grande, tipo o... Tipo o do Antonio
Pitanga, ah, disso você precisa!