sábado, 13 de dezembro de 2014

MY LADY...

A pedidos da própria cretina, que não dá as caras mas implora pra que eu a promova, sigo trazendo a público a série de anedotas a respeito da Dayana Tantas. Nenhuma novidade, claro. A maioria, aliás, soa tão batida que pode arrancar um ou outro bocejo do nobre leitor. Sim, até uma beata sabe que Tonico Pereira e Antonio Pitanga disputam o título de maior pau da televisão brasileira, mas a repetição não torna a coisa tão menos hilária, vai! É como o episódio de Chaves em Acapulco.
Pois bem. Dayana é, até o prefácio, uma menina como qualquer outra. Nenhum grande atributo, um par de seios róseos, olhos de maluca que não chegam a intimidar, nariz operado e cangote ligeiramente cheiroso. Frequentou o quanto pôde o curso de teatro da extinta UniverCidade, onde começou sua fábula de intrigas e desafetos.
Conheci o tipo através de uma ex e, embora o mundo soubesse o tamanho daquele amor, Day me toma por um gigolô de plantão – se pá por isso mesmo ela exponha agora, às avessas, determinados instintos que jamais imaginaria conhecer diante de um homem.
À época, minha então namorada havia, digamos, dado uma chance a pouca, e já abalada, relação que travava com Dayana – parece que não raro essa confundia as coisas e, depois de muito constrangimento, acabara por pedir desculpas.
Inquilina de um dois quartos em Ipanema custeado pelo pai – o que só é imoral quando o caso é de atacar um varandista “pequeno-burguês” –, Tantas estrelava uma série boboca qualquer, dessas que ninguém lembra o nome.
Nos palcos, não se tem notícia de que tenha feito absolutamente nada. Já à sétima arte, afora alguns projetos que jamais começaram e outros que jamais terminaram, a herdeira de uma considerável fortuna (e essa parte é mesmo batata!) vem se dedicando com afinco – leia-se: faz cinema na PUC.
A propósito, revirando meu lixo, Day descobriu recentemente que, embora o facebook informe minha passagem pelo curso de Ciências Sociais da mesma Pontifícia Universidade Católica, eu sou um mero ex-aluno não formado em Cinema pela Estácio!
Ora, mas é pra mim motivo de orgulho afirmar que: 1) Não concluí faculdade alguma e considero a própria USP uma grande bosta! 2) Foi na Estácio que encontrei meus grandes amigos, exceto os que tiraram diploma e de artistas não tinham nada! 3) Na PUC só conheci, com o perdão do pleonasmo, comunista filho da puta!
E, se bem que o mundo dê muitas voltas, a leitora voraz de contracapas de Deleuze e Foucault, tinha como hobby fantasiar os mais tórridos romances com atrizes globais que ou não a suportam ou não a conhecem. Mas quem, de fato, a conhece?
Ainda no início desse ano, topei seu convite para colaborar com um blog comunopetista e, quando tinha saco, entregava qualquer coisa já pronta, às vezes nem isso. A discussão acerca dos rumos do país ainda não se acirrara e, de mais a mais, que mal haveria em oferecer um contraponto razoável àquela histeria pueril?
Pois a esquizofrênica contumaz agora me acusa de “pseudo-intelectual” – nesse país, se entende por ‘pseudo’ qualquer coisa que a esquerda não aceite como real, e ‘intelectual’ qualquer um que pense como o Jô Soares, então, não deixa de ser um elogio!
Mas o que ela não perdoa mesmo é que eu seja fã de Chico Buarque! E comuna por acaso deixa de montar as peças do assumido reacionário Nelson Rodrigues? É como se eu perdesse o direito de tirar o chapéu para um Niemeyer ou um Garcia Márquez ou um Gregório Duvivier por picuinha ideológica!
Ai... Cansei da piada. Obrigado a todos que contribuíram com causos novos e velhos sobre a figura. Como diz a Maria: “Adoro as passagens desse livro chamado Dayana Tantas”. Eu não sei se gosto, às vezes acho até sinistro, tamanhas as mentiras. Mas me entretém.

Ps: Nas mensagens secretas que me envia, a coisa mais suave de que consegue me xingar, é machista. Ok, Day, Quero lhe dizer, pois sei que ainda sou sua leitura predileta, que eu não te comeria a menos que você fosse a Drica Moraes e virasse, da noite pro dia, a Marjorie Estiano! E eu não sei nem se você merece, mas que precisa de um bem grande, tipo o... Tipo o do Antonio Pitanga, ah, disso você precisa!

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